quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

CONFORTO TÉRMICO EM AUTOMOVEIS


Durante a evolução da raça humana os ambientes nos quais vivemos vem sendo constantemente modificados. Essas modificações buscam adaptar os ambientes às necessidades dos que ali vivem. A busca por uma melhor qualidade de vida vem sendo caracterizada pelo desenvolvimento e otimização de sistemas para torna-los mais eficientes, de menor custo e menos poluidores, se possível. Atualmente, aspectos de segurança e conforto obtidos com o ar condicionado automotivo, têm se tornado critérios tão importantes na escolha e compra de um veículo quanto aqueles relacionados ao custo e desempenho do veículo. Este fato tem contribuído em muito para aumentar o interesse na avaliação de condições de conforto de passageiros em veículos automotivos impondo às montadoras a utilização de métodos de avaliação de conforto que traduzam o mais próximo possível a sensação dos ocupantes.

CONFORTO TÉRMICO

Segundo a definição apresentada na norma ASHRAE 55:2004, conforto térmico é “um estado de espírito que reflete satisfação com o ambiente térmico que envolve a pessoa”. Ou seja, muitas vezes mesmo estando em uma condição termicamente neutra, algumas pessoas ainda não estarão confortáveis termicamente e o ar condicionado automotivo se responsabiliza por essa tarefa onde o voto médio estimado igual a zero significa neutralidade térmica, mas mesmo assim o percentual de insatisfeitos (PPD - predicted percentege of dissatisfied) é de 5%. A surgiu a partir de estudos feitos por Fanger (1972) nos quais, além de obter uma equação de conforto térmico baseado no balanço térmico do corpo humano, também foi obtido um modelo baseado no voto das pessoas com relação ao ambiente térmico em que se encontravam; com o voto médio estimado (PMV) variando de muito frio (-3) até muito quente (+3).